Quando o Turismo era a Indústria da Paz, preservação da natureza e da cultura dos povos, do intercâmbio entre todos e levava o conhecimento de uns a outros e vice-versa, o mundo, embora agora cada vez mais pequeno devido às novas tecnologias, ganhava com o contato humano, muito mais positivo e benéfico que o que temos nos nossos dias.
A Indústria da Guerra e todas as suas envolventes até isso estragaram, tornando o turismo num fenómeno frio e de visita calculista, orientada para o ‘postal’ e não para o verdadeiro objetivo de viajar, conhecer novas terras, gentes e culturas, o mundo está a tornar-se todo igual, plastificado, já não se pode ir a praticamente região nenhuma pelo perigo da guerra, da doença, da poluição, etc.
O Turismo fez chegar a Liberdade a povos oprimidos que nem sabiam o que isso era, foi assim que caiu o Muro, foi assim que acabaram muitas ditaduras, foi assim que se cruzaram religiões e estávamos a caminho da tolerância.
Não vou voltar ao tema da Indústria da Guerra sobre o qual já escrevi no meu blogue ComSequência http://comsequencia.blogs.sapo.pt/4179.html, venho só lembrar que essa pecha da nossa sociedade que temos que mudar urgentemente, nos está a fazer perder tempo, há um Planeta em extinção em várias frentes.
Depois da destruição dos Budas de Bamiyan pelos Talibans, algo inconcebível por ter sido diretamente infligido pelas mãos do homem, temos mais autênticos monumentos à nossa universalidade, à nossa História civilizacional, em situação de alto risco de degradação e mesmo de extinção.
E é aqui, no que agora vamos falar, que penso que a Indústria turística fez também a diferença, se deixasem.
Um estudo da Global Heritage Fund revelou que mais de 200 monumentos classificados como Património Cultural estão em risco de se perderem.
Intitulado ‘Saving Our Vanishing Heritage’ o relatório apresentado por aquela Fundação demonstra que o desaparecimento dessas heranças deixadas pelos nossos antepassados representariam, para além de um crime sem precedentes, um prejuízo de cerca de 72 mil milhões de euros em receitas para os países onde estão situadas, na sua maioria nações com enormes dificuldades económicas.
A UNESCO, Organização das Nações Unidas para a educação, Ciência e Cultura, apesar de só mencionar alguns desses tesouros, tem 76 deles considerados como Património da Humanidade, mas nada faz para evitar a sua degradação.
Muito perto de se perderem de vez estão catalogados 20 monumentos devido a má gestão, negligência ou até turismo sem regras e limites, entre eles, Mirador, uma cidade pré-colombiana da civilização Maia, na Guatemala.
Seria uma verdadeira tragédia perder locais tão maravilhosos e devemos fazer algo para que isso não aconteça, comentou o diretor executivo da Global Heritage Fund, Jeff Morgan, defendendo que a UNESCO deveria intervir mais e obrigar os estados a recuperar estes sítios com os fundos que lhes são atribuídos para esse fim, fiscalizando devidamente e ‘in loco’ esses trabalhos.
Lamenta-se que muitos dos governos e estados não tenham capacidade para a recuperação e manutenção deste património, estando a perder-se uma riqueza Histórica inestimável, milhões de euros e imensos postos de trabalho.
A Global Heritage Fund quer criar um sistema através de imagens via satélite para observar e analisar anomalias no rico património deixado pelo homem através dos tempos, considerando que as maiores ameaças estão no Nepal, Índia, Bangladesh, Paquistão, China, Quénia e Filipinas, tudo por falta de atenção, de planeamento e de comunicação a nível institucional.
No meu entender o decréscimo de visitantes, turistas, a estes destinos é também um dos motivos fundamentais para que tal esteja a acontecer, não por responsabilidade da Indústria turística, obviamente, mas pelas dificuldades de captação de turismo que estes destinos têm, quer por receio de questões ligadas à saúde, falta de interesse das autoridades em captar visitantes estrangeiros por motivos políticos e sociais, e, transformando-se num ciclo vicioso, pela pouca vontade de visitar povos em dificuldades e monumentos em degradação.
Uma empresa lituana anunciou no início deste ano a intenção de vir a criar um ‘resort’ nas Maldivas onde toda aequipa de profissionais seráconstituída por funcionárias... loiras.
A original estância turística deverá ocupar uma ilha privada nas Maldivas e deverá abrir ao público em 2015.
Receberá turistas de ambos os sexos, mas as hóspedes terão ainda a possibilidade de frequentar um "centro educativo", onde poderão aprender, com "professoras" loiras, claro está, a arte de "estar sempre perfeita e parecer maravilhosa".
O transporte para a ilha será efetuado, dos principais mercados, em voos diretos, com tripulações também, exclusivamente, compostas por loiras.
A ideia é de uma empresa da Lituânia, a Olialia, que quer acabar com o estereótipo de que "as loiras são menos inteligentes".
A Olialia é, ela própria, gerida apenas por mulheres loiras e já opera em 75 sectores de mercado diferentes, desde software a alimentação e música.
Boeing quer levar turistas ao espaço já em 2015
A Boeing acaba de anunciar que pretende levar turistas ao espaço já em 2015, em conjunto com a Space Adventures. Os preços não foram ainda anunciados, mas a expetativa é de que venham a ser de alguns milhões de dólares.
A gigante empresa norte americana não quer revelar o valor exato do valor para a viagem espacial, mas tudo indica que deverá andar em linha com valor pago por alguns turistas que já viajaram na nave espacial russa que foi aproximadamente de 40 milhões de dólares por pessoa.
O negócio entre a Boeing e a Space Adventures resulta que a nave espacial a ser utilizada poderá transportar quatro astronautas profissionais e três turistas particulares, de empresas privadas ou poderão levar entidades governamentais.
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